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Série “Mulheres na Estrada” Librelato com Jéssica Mariana Gomes de Souza

13/06/2022 Mulheres na estrada
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  • Conheça hoje a história de Jéssica Mariana Gomes de Souza, que dirige um caminhão com implemento Librelato

A paixão de Jéssica Mariana Gomes de Souza, de 31 anos, pela arte de dirigir caminhão fez com que ela deixasse para trás a sua vida como caixa e frentista de posto de gasolina para ser caminhoneira. “No meu dia a dia, fui me interessando, me apaixonando e admirando essa profissão até que chegou um momento que precisei buscar o que eu queria”, relata.

As dificuldades, porém, vieram para ela logo no início, há quatro anos, quando teve que se mudar de Ji-Paraná (RO), onde nasceu, para o Mato Grosso. “Procurei muito, mas não consegui oportunidades em Rondônia”, explica.  E olha que Ji-Paraná (RO) não é tão pequena. Com um pouco mais de 130 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade é o segundo município mais populoso do estado, atrás apenas da capital Porto Velho, com cerca de 550 mil moradores.

Para a caminhoneira responsável pelo transporte de soja, milho, algodão e fertilizante, em Ji-Paraná e demais regiões do país, a classe masculina ainda é bem grande entre os caminhoneiros, e sobra para as mulheres enfrentar a discriminação. “Embora no cuidado e atenção nas estradas nós, mulheres, nos sobressaímos”, opina.

A impressão de Jéssica vai de encontro com dados divulgados, nos últimos anos, pelo Instituto Renault, que mostra que 75% dos acidentes e 70% das infrações de trânsito são causados por homens. A pesquisa indica também que 65% dos homens avançam no sinal amarelo, enquanto apenas 15% das mulheres fazem isso. Ou seja, está mais do que comprovado que o ditado popular “Mulher no volante, perigo constante”, além de sexista, é errado.

Hoje, Jéssica viaja muito a trabalho para Porto Velho (RO) com um caminhão pesado, e tem uma relação de admiração com a Librelato, que, para ela, é uma empresa séria que vende produtos de qualidade. Além disso, a motorista conta que foi muito bem tratada quando esteve na retirada das carretas para a empresa AMAGGI e ficou muito contente com tudo que viu.

 

REPRESENTATIVIDADE FEMININA

O preconceito que muitas mulheres sofrem como caminhoneiras não reflete a participação feminina no mercado de trabalho como um todo.

Hoje, as mulheres estão cada vez mais conquistando cargos de liderança, virando donas do próprio negócio e se arriscando em diversas áreas e segmentos.

O relatório “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, divulgado pelo IBGE no ano passado, por exemplo, revelou que 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no país em 2019.

E essa é só mais uma evidência de que as mulheres podem exercer, sim, diversas funções e, inclusive, serem caminhoneiras, assim como Jéssica e outras milhares Brasil afora.

 

MULHERES NA ESTRADA

Este conteúdo faz parte da série Mulheres na Estrada e o objetivo da Librelato neste projeto é o de valorizar as profissionais da estrada por meio de suas histórias e desafios diários.

Não deixe de acompanhar os próximos episódios e, se você for mulher caminhoneira e quiser contar a sua história, entre em contato conosco, por meio do e-mail marketing@librelato.com ou do WhatsApp (48) 99133.3907.

 

 

 

 

 

 

 

 

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